Taturanas ferem estudantes na Vila

Lagarta, ou taturana, “cachorrinho”, de pelagem ruiva.

O total de pessoas feridas ao ter contato com taturanas aumentou 35% no Brasil nos dois últimos anos, segundo dados do Ministério da Saúde.

Na Vila Madalena, houve dois casos relatados, ambos na unidade da Rua Girassol do Colégio Oswald de Andrade.

No mês de março último, a escola chegou a ser fechada durante um dia  porque dois alunos do Ensino Fundamental sofreram ferimentos ao tocar nesses pequenas lagartas peçonhentas.

“Acredito que elas tenham caído das árvores na área em que as crianças brincam”, contou Maria Antonieta Giovedi, diretora pedagógica do Oswald.

O colégio foi fechado e foram chamados os órgãos responsáveis pela captura desses animais.

Lonomia, a mais venenosa

Por sorte, eles eram da espécie “cachorrinho” (foto), de pelagem ruiva, cujo veneno é menos tóxico do que o da “lonomia”, de pelos verdes como espinhos.

Os garotos foram tradados com antialérgico e pomada, curando-se rapidamente das queimaduras.

Segundo especialistas, as principais hipóteses para o crescimento da população de taturanas em áreas urbanas são o desmatamento e o uso indiscriminado de inseticidas contra mosquitos.

 

Conteúdo: Estadão